Sorriu, e me beijou, e se entregou a meu bel prazer.
Não se oferece o pescoço a uma vampira, garota!
O cheiro, como imã, me fez ser inteira língua e dedos. Afoguei-me em mel proibido. Revirando os olhos ela suspirava. E suspirando, tomava meu coração e escondia dentro de si. Como gata dengosa veio esfregar-se em meu colo.
Gozei.
Gozamos
Dormiu bela e nua nos meus braços.
Poucas vezes cedi ao fértil impulso de ir embora, até a noite subita que meus pés decidiram fazê-lo por conta própria. As coisas nunca obedeciam a uma ordem cronologica específica. E já não sei dizer o quanto as pontas daquelas intrincadas raízes de lembranças cresciam no solo da realidade ou da fantasia.
Será que você ainda pensa em mim?